“ Quem é você?”
Era um pergunta muito fácil de ser respondida,eu pensei,mas mesmo assim eu demorei para dar um resposta e quando respondi disse:
“ Eu sou a fulana de tal.”
E então o velho senhor olhou bem em meus olhos como se estivesse tentando encontrar alguma coisa que justificasse a minha resposta.
“ Eu perguntei quem é você e não o seu nome.”
Foi quando comecei a pensar e fiquei um pouco constrangia.
“ Não é a mesma coisa?” – eu perguntei meio perdida.
“Não minha filha,não é.”
E o silêncio tomou conta.
2 comentários:
O nome é apenas uma identificação.
O que ele quis saber é o que se passa no seu íntimo,a identidade da sua alma, o que não pode ser respondido com poucas palavras.
A maioria das perguntas simples geram respostas complexas... Parabéns Mari!
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