17 de agosto de 2011

A garota e o vento





Não sou de me impressionar com as pessoas e muito menos admirá-las.Mas com aquela garota foi diferente.Ela era diferente.E para o começo da história isso é tudo o que importa.
O seu nome,não tenho a menor idéia.Não acho nomes confiáveis,por isso ela é apenas a garota.Posso dizer como ela se parecia,da cor dos olhos até os diferentes e significativos sorrisos.Mas é só. [...] Nunca consegui entender sua verdadeira essência e o que a mantinha de pé.E isso foi o que mais me chamou a atenção.Essa curiosidade sobre o inacessível.
Não era um garota de muitas amizades e nem de muitas palavras.Talvez por saber o verdadeiro significado de ambos ou por não saber.Sempre andava sozinha e com um sorriso nos lábios,desses que passam imperceptíveis para a maioria das pessoas,mas que faz a diferença para aqueles que observam.
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Curiosidade n° 1:
Ela fecha os olhos quando o vento vem de encontro ao seu rosto e bagunça seus cabelos.

E é o porque que me intriga.O porque de tal gesto.E o fechar de olhos.
A resposta até hoje:Não sei.
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Alguns dias me pego observando-a,só para ver se compreendo essa magia que vejo em sua volta.Mas chego a acreditar que nunca entenderei.[...] Nunca entenderei essas palavras soltas que ela diz,não sei se para si mesma ou para o mundo.
Essa garota,se é que posso dizer assim,conhecia a liberdade,ela vivia sem esperar algo em troca.E o seu melhor amigo,aquele que à ouve e que guarda seus segredos era o vento.
E então eu descobri a resposta para minha pergunta.
A garota,aquela que fecha os olhos quando o vento bate e que murmura palavras ao universo ela tinha um segredo.Não um segredo obscuro ou coisa do tipo,mas sim um segredo ingênuo.Ela é apaixonada pelo vento.E é por isso que ela fecha os olhos quando ele toca sua face,e as suas palavras muitas vezes são promessas,as quais nunca serão quebradas.

10 de agosto de 2011

Untitled


É, eu tenho medo.
Medo dessa saudade sem motivo.Desse desespero sem porque.
Medo de estar perto ou longe demais.E talvez um pouco de medo do Mundo.
E um friozinho na barriga quando penso no depois de amanhã.